Foi utilizada pela primeira vez no século XIX, mas mantém-se no topo das preferências dos pacientes que pretendem suavizar as rugas. Falamos da radiofrequência, que engloba qualidades de extrema relevância: versatilidade, segurança e eficácia. De carácter inovador, o procedimento aquece a pele, originando uma contracção do colagénio e, por consequência, conferindo uma maior firmeza à cútis.
Radiofrequência destaca-se por suavizar as rugas, sem ser invasiva
Tendo o objectivo de produzir o aquecimento na pele, a radiofrequência emite correntes de energia com uma elevada frequência – de 1560 a 200 kilohertz. A tensão ronda dos 30.000 aos 40.000 volts. Sendo assim, a temperatura da pele e do músculo é elevada para os 41 graus, aproximadamente. Contudo, existem alguns cuidados anteriores a este aquecimento. Por exemplo, é obrigatório que se espalhe um gel frio pela área de tratamento.
Por outro lado, o aparelho deve ser aplicado, recorrendo-se a movimentos que sejam circulares e suaves, ao mesmo tempo. De resto, é essencial que haja uma confirmação constante da temperatura, graças a um termómetro laser. O gel é retirado, no final da radiofrequência, que dura aproximadamente 15 minutos, e, de seguida, a zona tratada é limpa.
Com este método, o procedimento não invasivo – que nem exige qualquer tempo de recuperação – acaba por ter resultados progressivos na eliminação de rugas. Porém, até que é possível constatar algumas alterações, logo após a primeira sessão de radiofrequência. Além disso, os resultados dependem de uma série de factores: desde a profundidade das rugas à localização destas imperfeições estéticas, passando pelo número de sessões – normalmente, são necessárias cinco sessões para que os resultados sejam mesmo evidentes.
Mas há mais vantagens associadas à radiofrequência. Afinal de contas, este tratamento contra as rugas caracteriza-se por ser indolor.
Sabia que a radiofrequência também é utilizada para os casos de cicatrizes de acne e de gordura localizada?
Para além de ser eficiente no tratamento das rugas, a radiofrequência é uma importante aliada em outros quadros clínicos. É o caso da flacidez no corpo e na face, das linhas de expressão, das estrias, da gordura localizada, das cicatrizes de acne e da celulite.
Porém, a versatilidade da radiofrequência não termina por aqui. É que existem três tipos de tratamento. No caso da radiofrequência monopolar, a corrente eléctrica é emitida com um eléctrodo na zona que está a ser tratada e regressa ao gerador, graças a um eléctrodo de dimensões maiores. Já a radiofrequência bipolar tem uma ponteira que é o eléctrodo de saída e de retorno, ao mesmo tempo. A não esquecer a tripolar, em que os três eléctrodos se encontram na mesma ponteira.
Os preços de uma radiofrequência variam consoante o tamanho da região em tratamento.