Vivemos numa sociedade de alimentos processados e embalados, com rótulos cada vez mais complexos e herméticos que por vezes nos escapam à compreensão e nos deixam confusos quanto a como perder peso escolhendo os alimentos certos.
Porque emagrecer com saúde é o mais importante, vamos ajudá-la a desmistificar os famosos “E” que surgem nos rótulos dos alimentos, para que não escolha os alimentos errados para a sua dieta.
Compreender os E’s dos rótulos
Na era das comidas processadas e pré-feitas, muitas empresas recorrem a aditivos alimentares para intensificarem o sabor, a cor, o odor ou a textura dos alimentos, ou para garantir uma maior durabilidade nas prateleiras, provando que se está a tentar encontrar como perder peso, tem mesmo de olhar para os rótulos dos alimentos que compra.
Como podemos ler na wikipedia, porque existem preocupações quanto ao impacto destes aditivos na saúde da população, estes só recebem o prefixo “E” quando são aprovados pela EU para utilização no seu espaço económico.
Se como perder peso é importante para si, não se esqueça então de que em alguns países fora da EU existem ainda outros aditivos em circulação que por cá não foram aprovados para utilização alimentar. Proteja a sua saúde!
Um aditivo alimentar possui um número E quando passa os testes de segurança e é aprovado para utilização em toda a UE. Essa aprovação é monitorizada, revista e alterada à luz de novos dados científicos.
Como os números E se referem a uma grande variedade de aditivos do mesmo tipo, deixamos aqui aqueles aditivos mais comuns:
Antioxidantes: Aumentam a durabilidade dos alimentos, ajudando a impedir que as gorduras, os óleos e certas vitaminas se combinem com o oxigénio do ar, designada por oxidação. A oxidação provoca o aparecimento de ranço e a perda de cor.
Exemplo: vitamina C, ou ácido ascórbico designa-se por E300.
Corantes : Algumas vezes são utilizados para substituir ou intensificar a cor natural dos alimentos, perdida durante a transformação ou o armazenamento. Nem todos os corantes são laboratoriais.
Exemplo: caramelo (E150a), frequentemente adicionado a whiskey ou refrigerantes e clorofilina (E140) (corantes naturais).
Emulsionantes, estabilizantes, gelificantes e espessantes: Emulsionantes como as lecitinas (E322) propiciam a mistura de ingredientes que normalmente se separariam (como o azeite e a água). Os estabilizantes ajudam a impedir que os ingredientes combinados se voltem a separar. A pectina (E440) é um gelificante comum, utilizada no fabrico de compotas.
Os espessantes ajudam a tornar um alimento mais viscoso.
Intensificadores de sabor: Intensificam o sabor dos alimentos salgados e doces sem acrescentarem um sabor próprio.
Exemplo: glutamato de monossódio (E621), frequentemente adicionado aos alimentos transformados, em especial sopas, molhos, enchidos e caldos de carne.
Conservantes: Ajudam a evitar que os alimentos se deteriorem. A maioria dos alimentos com grande durabilidade inclui conservantes, a menos que se tenha recorrido a outro método de conservação (congelação, esterilização ou secagem)
Exemplos: os frutos secos são frequentemente tratados com dióxido de enxofre (E220) para impedir o desenvolvimento de bolor ou bactérias; bacon, fiambre, as conservas de carne e outras carnes «salgadas» são frequentemente tratados com nitrito e nitrato (E249 a E252) durante o processo de cura.
Edulcorantes: são frequentemente utilizados em substituição do açúcar em produtos alimentares como as bebidas gasosas, os iogurtes e as pastilhas elásticas.
Exemplos: aspartame (E951), sacarina (E954), acessulfame K (E950) e sorbitol (E420).
A estes aditivos podemos ainda acrescentar os humectantes que impedem a comida de secar. Mas será que estes aditivos têm impacto nos esforços daqueles que procuram como perder peso com ajustes na sua alimentação?
Impacto dos aditivos na saúde
É difícil avaliar o impacto dos aditivos alimentares na saúde da população. A sua aprovação para utilização alimentar segue pressupostos de qualidade e segurança, mas alguns podem reagir de formas não antevistas e dar origem a substâncias nocivas. É o caso (entre outros) do nitrito de sódio (E250), conhecido como sal rosa, utilizado frequentemente em carnes embaladas para impedir a proliferação de botulismo, e melhora a cor de peixe e carnes. No entanto, em condições especiais de calor e acidez, pode criar substâncias cancerígenas.
A maioria destes aditivos serão inofensivos. No entanto, é a sua mera presença que coloca em causa a etiqueta “natural” ou “light” dos alimentos.
O maior problema são mesmo as comidas ditas light, nas quais se refugiam as pessoas que procuram desesperadamente como perder peso sem o esforço de confeccionarem comida em casa. Mas é precisamente para aqueles que não sabem como perder peso de outro modo, que o perigo maior existe: As comidas light são frequentemente aditivadas com compostos destinados a melhorar-lhes o sabor e as tornar mais atractivas.
Compostos como o glutamato monossódico (MSG), um sal, que é frequentemente adicionado a snacks para lhes dar um gosto saboroso (umami), e embora não seja tóxico, diversos estudos já o ligaram ao aumento de peso.
Se os efeitos potencialmente nocivos de aditivos aparentemente seguros nos dizem algo, é que quando procuramos saber como perder peso saudavelmente, o melhor é apostar sempre em alimentos frescos. Um especialista e produtos naturais são o caminho mais rápidopara como perder peso sem arriscar a sua saúde.