Felizmente, o aumento das mamas no homem – designado de «ginecomastia» – tem tratamento. Para resolver esta imperfeição estética, tanto é possível recorrer a medicamentos, como se pode aplicar intervenções cirúrgicas. É apenas necessário que os procedimentos sejam direccionados para o combate à causa específica deste excesso de pele e de gordura unilateral ou bilateral.
Ginecomastia: para diferentes causas, diferentes tratamentos!
A ginecomastia é uma séria fonte de complexos para a população masculina – por exemplo, os pacientes acabam por evitar expor o seu corpo na praia ou na piscina. E até chega a afectar bastantes homens: afinal de contas, 32% da população masculina é afectada por um aumento das mamas. De resto, 65% dos adolescentes tem ginecomastia e o problema é bilateral em 75% dos casos.
Como é uma questão que preocupa imenso a ala masculina, é comum surgirem alguns boatos. Se alguma vez receou que a ginecomastia pudesse estar associada a um maior risco de cancro na mama, desengane-se: nenhum estudo científico comprovou que uma doença tem ligação com a outra. De resto, se também sempre pensou que a ginecomastia não tinha um tratamento eficiente… temos boas notícias para si!
Tal como foi referido, há um tratamento para cada causa da ginecomastia. Por exemplo, quando a doença tem origem num desequilíbrio hormonal, é essencial ingerir alguns remédios para regular as hormonas masculinas e femininas. Dostinex, Tamoxifeno e Clomifeno são apenas alguns dos exemplos desses medicamentos. É interessante destacar que aquela ginecomastia que surge no decorrer da puberdade nem sempre necessita de qualquer tratamento: é que, geralmente, o aumento das mamas tem tendência para desaparecer de forma espontânea.
A recuperação de uma ginecomastia é rápida
Sabia que existem procedimentos naturais para tratar da ginecomastia? É verdade: basta aplicar umas compressas de gelo na área afectada para que se consiga diminuir quer a dor, quer o inchaço nas mamas.
Porém, em alguns casos, é mesmo fundamental recorrer a uma intervenção cirúrgica. Trata-se da mamoplastia redutora. Prolongando-se durante uma hora e meia, a operação é realizada sob o efeito de anestesia geral ou local e através de um corte em formato de meia-lua à roda do mamilo.
Mas nem sempre a mamoplastia redutora é a solução. Vejamos um quadro em que há excesso de gordura nas mamas. Aqui, deve-se utilizar uma lipoaspiração para que se consiga remover o excesso de volume e, ao mesmo tempo, corrigir alguma possível flacidez.
O paciente costuma ter alta no próprio dia da cirurgia para uma ginecomastia. Por isso, a recuperação é rápida. Embora seja raro o aparecimento de alguns problemas, a verdade é que uma cirurgia pode estar na origem de irregularidades na superfície da mama, para além de ser possível decorrer alterações tanto na posição, como na forma do mamilo.
Contudo, é preciso entender que há algumas manifestações normais na fase pós-operatória. É comum que se desenvolvam um inchaço e uma falta de sensibilidade temporárias na região que sofreu a intervenção.