Uma condição médica que até afecta a vida social de cada um dos pacientes. É desta maneira que se pode definir a hiperidrose, uma doença em que uma pessoa sua de forma excessiva e imprevisível. Afinal de contas, a hiperidrose pode manifestar-se durante várias vezes ao dia, mesmo quando o paciente está a descansar ou perante temperaturas um pouco mais baixas.
Hiperidrose traz consequências negativas a nível social
Ao contrário do que acontece em outros quadros clínicos (como nos suores nocturnos), a hiperidrose manifesta-se de uma forma localizada. A produção de suor chega a ser tão intensa que algumas zonas do corpo até acabam por gotejar. As axilas, as palmas das mãos, o tronco, o rosto, o couro cabeludo e as plantas dos pés são as regiões mais afectadas.
Daí as imensas consequências negativas que a hiperidrose traz a nível social. Por exemplo, um banal aperto de mão transforma-se num momento bastante constrangedor. De resto, o acto de escrever torna-se difícil de ser executado de uma maneira eficaz. Como é óbvio, a hiperidrose acaba por se agravar numa situação de ansiedade.
Como nenhuma causa explica este suor em excesso, que surge, normalmente, na infância, a comunidade médica acredita que a hiperidrose é um problema de foro hereditário. Porém, por vezes, o excesso de suor pode resultar de outra condição médica. Trata-se da hiperidrose secundária. O cancro, a menopausa, a doença de Parkinson, a tuberculose, o derrame e os distúrbios de controlo da glicose são apenas algumas dessas condições.
Há tratamento para o suor excessivo
A acrescentar que ambos os géneros podem ser afectados pela hiperidrose, embora as mulheres tenham mais tendência para desenvolver uma transpiração em excesso nas axilas. Felizmente, tanto para elas, como para eles, o problema tem solução. Aliás, na maioria dos casos, o tratamento é fácil e até tem um carácter definitivo.
Contudo, o procedimento só pode ser realizado, depois de um diagnóstico cuidado – o médico tem de presenciar um episódio de hiperidrose para constatar a gravidade do problema – e de uma análise correcta que despiste qualquer contra-indicação, como uma patologia torácica.
Para diagnosticar um quadro de hiperidrose e, posteriormente, tratar da patologia, o melhor é recorrer a alguns especialistas: desde um clínico geral a um endocrinologista, passando por um dermatologista e ainda por um neurologista. Seja qual for o especialista escolhido, há sempre algumas atitudes a tomar para que se consiga facilitar o diagnóstico, economizando-se tempo.
Por exemplo, é fundamental elaborar previamente uma lista com cada um dos sintomas, indicando-se há quanto tempo é que estas manifestações surgiram. Um histórico médico é igualmente relevante para comunicar outras condições e medicamentos ou suplementos que o paciente se encontre a ingerir.
Caso persistam ainda algumas dúvidas, contacte um especialista e saiba tudo sobre a hiperidrose