Sabia que a osteopatia encara o corpo humano como um todo?
Trata-se de um procedimento que se distingue pela sua inovação e que, por esse motivo, está a ganhar cada vez mais protagonismo no tratamento de doenças crónicas, de hérnias discais e de lombalgias, entre tantas outras patologias. Realmente, a versatilidade é uma das «palavras-chave» da osteopatia que conta com uma filosofia e uma metodologia únicas e tem capacidade para agir numa diversidade de tecidos, como o tecido nervoso às articulações, sem esquecer as vísceras, os ligamentos e os tecidos linfático e vascular.
Sendo uma terapia natural com uma abordagem holística (encarando, então, o corpo como um todo), a osteopatia substitui a ingestão de medicamentos e a utilização de aparelhos pelas técnicas manuais, a partir das quais pode ainda prevenir possíveis doenças.
A validade da osteopatia tem sido já comprovada… até pelos órgãos mais relevantes. É o caso da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda e incentiva a prática da osteopatia.
Por exemplo, as contracturas musculares são um dos principais alvos da osteopatia. A técnica encara este estado como um aviso do organismo, que está a ser sujeito a sobrecargas excessivas, quer fisicamente, quer em termos psíquicos. Quando procura atenuar as contracturas musculares – resolvendo os sintomas e a causa do próprio problema -, a osteopatia pretende normalizar as funções do organismo inteiro, o que sem dúvida contribui para a cura da dor.
Que tipos de osteopatia é que existem?
Logo, é o paciente o foco de um profissional de osteopatia, o que acaba por conduzir a resultados mais permanentes e eficazes. Segundo o Dr. Andrew Still, criador deste tratamento surgido nos Estados Unidos da América, o corpo humano é uma espécie de sistema que tem capacidade para se auto-regenerar. Logo, o dever de um profissional de osteopatia é a eliminação dos factores que impedem todo o organismo de funcionar de forma saudável.
A tendência holística da osteopatia é visível no primeiro passo deste tratamento, que corresponde à realização de uma avaliação que abrange tanto o sistema muscular, como o visceral, o esquelético, o craniano e até o psicológico.
Acrescente-se que a osteopatia ainda se divide em três sectores distintas: estrutural, visceral e sacro-cranial.
A osteopatia estrutural tem como principal finalidade a devolução da mobilidade, do equilíbrio biomecânico e do movimento ao sistema músculo-esquelético. Normalmente, neste sector, os responsáveis por qualquer disfunção abrangem quer as traumas, quer as posturas inadequadas, para além de tantos outros motivos que estão na origem da limitação dos movimentos e da dor.
Por outro lado, a osteopatia sacro-cranial engloba as articulações de cada um dos ossos do crânio e do sacro que são responsáveis pela realização de micro-movimentos. Realmente, quando esses pequenos movimentos acontecem e as estruturas não estão posicionadas correctamente, é possível que surjam alguns problemas que conduzirão a manifestações desagradáveis, como umas dores de cabeça ou uns zumbidos insistentes nos ouvidos.
Falta falar da osteopatia visceral, que se dedica à eliminação das tensões que acontecem nas vísceras e nos órgãos, quando melhoram o movimento das estruturas e, ao mesmo tempo, permitem que o corpo humano recorra aos seus mecanismos de auto-regulação e auto-cura.
Fonte: A Tribuna