Peeling: o que pode fazer por mim?
Ninguém nega que vivemos num período de democratização dos medicamentos, e para qualquer problema é possível encontrá-los na farmácia mais próxima, mas a sua eficácia é essencialmente preventiva. Pelo contrário, um dermatologista é um profissional capaz de adequar algumas das técnicas cirúrgicas mais modernas a uma panóplia diversificada de problemas cutâneos, de outro modo impossíveis de solucionar. É o caso do peeling cutâneo.
A técnica do peeling tem na verdade potencialidades muito para lá do frequentemente imaginamos. Rugas, estrias, cicatrizes diversas, manchas da idade ou acne, são apenas algumas das problemáticas mais comuns às quais o peeling é aplicado para restabelecer o aspecto saudável e suave da pele.
Se a sua pele está marcada por alguma destas mazelas, não perca por isso tempo e contacte o quanto antes um médico dermatologista. O investimento poupar-lhe-á dinheiro no futuro.
O que pode um dermatologista fazer por mim?
A pele é um órgão extremamente complexo, formado por diversas camadas de tecidos especializados, e cuja estética é talvez a sua função menos importante. Pelo contrário, a pele serve não só como termostato para o corpo, como cumpre ainda a importantíssima missão de mediar os contactos entre o organismo e o mundo exterior, formando uma barreira crucial contra microorganismos e elementos diversos que de outro modo nos entrariam no organismo.
Perante um sistema tão complexo quanto o cutâneo, o dermatologista afirma-se como um especialista sem par no tratamento das afecções da pele. Infelizmente, em Portugal a maioria dos produtos dermatológicos não tem comparticipação do Estado, apesar de os problemas de pele não serem apenas questões de estética. Por exemplo, a psoríase compromete o funcionamento da pele, podendo em casos extremos levar à morte.
O peeling é por isso apenas e só uma das faces mais visíveis da dermatologia. O tratamento do acne é outro procedimento médico cujas maiores garantias de sucesso se encontram nas mãos dos dermatologistas, bem como a hiperidrose, a calvície, lesões vasculares, rugas, ou a rosácea. A isto podemos acrescentar as infecções fúngicas e dermatites diversas, mostrando como a dermatologia é um terreno rico para a protecção do órgão crucial para a sua saúde que é a pele.
Dermatologia: muito mais do que peeling.
Por tudo isto, não reduza a dermatologia ao peeling e à medicina estética. Regra geral, se a sua pele se encontra afectada por alguma patologia desconhecida, o dermatologista é o especialista melhor colocado para diagnosticar o problema e sugerir um tratamento eficaz.
No final de contas, talvez precise de um peeling, ou talvez não, mas graças ao seu profundo conhecimento da pele, um dermatologista estará capacitado para prescrever uma terapêutica sistémica que maximize as possibilidades de sucesso de qualquer tratamento e corrija as mazelas resultantes.
Como barreira entre o organismo e o meio externo, a pele é efectivamente um reflexo da nossa saúde interna e merece ser tratada com máximo respeito. Deixados por tratar, fungos e outros problemas cutâneos terão um efeito adverso na nossa capacidade de trabalhar ou socializar, tal como têm problemas pulmonares e outros.
Agora que o sol voltou e o Verão já não tarda, as alergias não demorarão a fazer-se sentir, em particular as alergias ao sol, cuja designação mais correcta será a de lucite estival benigna, borbulhas faciais causadas pela exposição à radiação UV. Neste como noutros problemas da pele, só a dermatologia pode oferecer-lhe uma solução a longo prazo.