O nosso organismo não consegue funcionar correctamente sem zinco. Para além de ser determinante para a acção das enzimas sobre as células, este mineral tem um papel importante para formar e regular hormonas (a insulina e a testosterona, entre outras), para facilitar cicatrizações e para reforçar o sistema imunitário, o que protege o nosso corpo de uma boa parte das doenças e contribui para o combate a outras que, entretanto, já se instalaram no organismo.
Como é que o zinco consegue prevenir e combater a diabetes?
A carência de zinco é grave. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a falta deste mineral tem originado muitas doenças e até mortes: para essa agência, quem não consome o zinco suficiente tem mais probabilidade de sofrer de infecções. Este problema é mais evidente nos países menos desenvolvidos, apesar de a falta de zinco também afectar as regiões mais enriquecidas.
Logo, existem diferentes razões que tornam o zinco num dos minerais mais relevantes para o corpo humano:
- O consumo do zinco tem uma acção antioxidante, ao reduzir os radicais livres, uns elementos que influenciam de forma negativa as funções das células, o que pode desenvolver diferentes tipos de cancro.
- O consumo do zinco melhora o sistema imunitário, ao ter uma acção directa sobre os linfócitos, umas células que defendem o nosso organismo. O mineral ainda intervém em processos anti-inflamatórios e no DNA. Ambos estão ligados à imunidade.
- O consumo do zinco previne e combate a diabetes, ao tornar mais eficaz a acção e a libertação de insulina, impedindo-se um quadro de hiperglicemia, ou seja, de excesso de açúcar no sangue.
- O consumo de zinco auxilia no processo de cicatrização, devido à acção de elementos, como os fibroplastos.
- O consumo de zinco é importante para o crescimento e desenvolvimento, visto que o mineral é responsável pela divisão das células, por exemplo.
Quais são as principais fontes de zinco?
A falta de zinco deve-se ao regime alimentar. O consumo em exagero de pão não fermentado e de cereais não refinados é uma das principais razões para esse deficit: certos componentes presentes em ingredientes industrializados diminuem a absorção do zinco. É o caso dos fosfatos.
Os regimes alimentares que tenham pouca carne vermelha, semente de abóbora, ostras, lentilhas e feijões também sofrem de falta de zinco, visto que esses ingredientes são as principais fontes desse mineral. O mesmo acontece com amêndoas, a carne de porco cozida e os amendoins. Mas é preciso ter atenção aos excessos: se o consumo de zinco ultrapassar os limites recomendáveis, podem ocorrer náuseas, diarreias e vómitos, devido a uma irritação gastrointestinal. Sem esquecer as taquicardias, as complicações renais e a visão turvada.
A (falta de) presença de zinco pode ser detectada a partir de exames de fios de cabelo ou de sangue.