Os tratamentos anti-rugas são hoje diversos e seguros, e encontram-se consideravelmente democratizados.
À disposição das mulheres (e homens também, que eles também já se importam com o físico), existe de facto uma ampla gama de escolhas possíveis, permitindo-nos escolher o tratamento mais adequado para o nosso caso (e orçamento, claro), entre peelings, dermabrasão, mesoterapia, botox e, por último, mas não menos importante: o preenchimento de rugas.
Nada substitui a prevenção, e para combater as rugas, cremes com colagénio e ácido hialurónico são a chave para manter a nossa pele tonificada e radiante, contra as agressões da idade, fadiga e meio ambiente. Enfim, saudável. Mas chega sempre aquele dia em que nos olhamos ao espelho e ganhamos consciência de que o nosso rosto já não tem juventude que lhe desejaríamos. E que há de errado em querermos manter-nos jovens?
As rugas não são simplesmente superficialidade: para a mulher moderna, um aspecto jovem pode ser uma questão de carreira e oportunidade de emprego, e por isso o combate às rugas não é mera vaidade, mas um investimento.
O que é o preenchimento de rugas?
Na nossa face (e corpo em geral) existem diversos tipos de rugas. Elas podem ser causadas pela flexão muscular quando sorrimos ou franzimos a testa em preocupação. São as rugas de expressão, que surgem com o avançar dos anos, à medida que as fibras de colagénio se fracturam e perdem a capacidade de devolver a pele à forma normal.
Mas existem também as rugas estáticas, omnipresentes, e ligadas ao envelhecimento natural da pele, causadas frequentemente pela desidratação que leva à perda de volume nos tecidos subcutâneos.
Enquanto a dermabrasão (como o nome indica) desbasta as camadas superiores da pele, levando à formação de novas redes celulares, o botox relaxa os músculos que comprimem a pele, efectivamente esticando-a e alisando as rugas. Então sobra a reposição do volume perdido, e essa é a função dos componentes que são injectados nas depressões: eis o preenchimento.
Vantagens do preenchimento de rugas
A vantagem que mais depressa me vem à mente, é a rapidez da sua acção. Administrado com exactidão por um especialista experiente, o preenchimento repõe o volume cutâneo nas zonas de depressão que formam as rugas e muito rapidamente temos a nossa pele de novo tonificada, com volume e lisa.
Combater as rugas deste modo é extremamente seguro. Pequenas lesões no local da injecção são de esperar, mas a pele adapta-se rapidamente ao procedimento e podemos voltar à nossa rotina normal logo a seguir à consulta. Por comparação a uma cirurgia, os seus resultados são temporários, mas isso deve ser a sua maior vantagem: uma cirurgia pode causar danos permanentes, só reparáveis (se reparáveis) com mais cirurgias, enquanto que o preenchimento com substâncias naturais de efeito temporário nunca causará danos sérios à face e se ficarmos pouco impressionadas com os resultados, eles acabam por desaparecer.
E se ficarmos mesmo insatisfeitas, é inclusivamente possível anular os resultados com a injecção de substâncias catalizadoras que facilitam a absorção do ácido hialurónico num menor espaço de tempo. Claro que o melhor é evitar todo este incómodo, escolhendo apenas o melhor médico dermatologista.
Que preenchimentos existem?
Os preenchimentos são substâncias com consistência de gel e a mais famosa de todas é certamente o ácido hialurónico. Actualmente utiliza-se o ácido hialurónico estabilizado não-animal, o que significa que não tem origem animal, minimizando reacções alérgicas.
A sua grande vantagem é encontrar-se naturalmente no nosso corpo, e por isso é biocompatível com o nosso organismo. Ao mesmo tempo é polivalente, pois não só preenche o volume perdido nas rugas, como se capta até 9 vezes o seu volume em água, contribuindo para a hidratação e manutenção do volume da pele.
O colagénio, substância primordial para a elasticidade da pele, é também um preenchimento amplamente utilizado.
Em alternativa, é possível recorrer a substâncias com efeitos mais duradouros, como a policaprolactona, a hidroxiapatite de cálcio e o ácido polilático e a engenharia de materiais também nos deu as esferas de polimetilmetacrilato, que utilizam as próprias defesas do corpo a seu favor para eliminarem as rugas e levarem à criação de novas fibras de colagénio e elastina.
Rugas: qual o melhor tratamento?
Se calhar a resposta é “nenhum”. Ou todos!
Tantos factores entram em consideração, que só o conselho médico pode realmente orientar-nos. Mas naqueles casos onde o preenchimento é possível, este é um tratamento que deve ser levado em consideração. Deixe o médico aconselhá-la correctamente, não corra a marcar um tratamento específico só porque leu algo interessante sobre ele, porque o médico que o aceitar cegamente, se calhar não está a zelar pelo melhor para si.