Um peeling profundo assegura uma pele mais jovem e natural… mas inclui riscos!
Há alguns tratamentos estéticos que se encontram bastante associados a uma série de riscos. Não é de todo uma ideia errada. A verdade é que aquele peeling um pouco mais profundo conta com um maior número de perigos, especialmente para os pacientes que tenham uma pele mais escura.
De resto, com este tipo de procedimentos, há a probabilidade de ocorrer uma certa hiperpigmentação, ou seja, o aparecimento de manchas castanhas que acompanha a regeneração da nova cútis. A destacar ainda que podem surgir infecções (causadas por vírus e por bactérias) e cicatrizes, resultantes do processo de descamação da camada mais profunda da pele (isto é, da derme).
Ora, mas também é verdade que o peeling profundo traz imensos benefícios! É que esta técnica tem a capacidade de eliminar muitas imperfeições, especialmente as rugas que existem um pouco por todo o rosto: em redor da boca e dos olhos, nas maçãs da face, na testa…
Por outro lado, ao garantir uma cútis com um aspecto mais natural e jovem, o peeling profundo também elimina outros incómodos, como as cicatrizes de acne ou a flacidez.
Logo, só se pode chegar a uma única conclusão: existem casos clínicos em que é mesmo necessário recorrer ao peeling profundo, mas manusear esta técnica é uma autêntica arte, que só pode ser executada por mãos de profissionais e aconselhada por dermatologistas experientes e devidamente credenciados.
Apenas obedecendo a estas duas regras é que aumenta a probabilidade de o peeling profundo ser um procedimento extremamente seguro.
O peeling superficial exige um menor tempo de recuperação e nem necessita de anestesia
Mas há outras alternativas para além do peeling profundo – e que não incluem tantos perigos. É o caso do peeling superficial. Embora os efeitos só surjam a médio e a longo prazos, este tipo de técnicas oferece menos riscos para a pele e até exige um menor número de cuidados. Afinal de contas, com o método mais profundo, a cútis tem de ser preparada com um mês de antecedência, através da aplicação de produtos específicos.
Deve-se acrescentar que o peeling superficial também não necessita de anestesia e conta com um tempo de recuperação bem menor: no caso da descamação mais profunda da pele, o paciente só pode regressar à sua rotina após 14 dias. Porém, os cuidados com a cútis não terminam depois dessas semanas. Para afastar quaisquer riscos, a pele deve estar protegida contra raios ultravioletas. A acrescentar que nos primeiros quatro ou cinco dias, é altamente proibida a utilização de maquilhagem. Todas estas preocupações são quase inexistentes nos casos de aplicação de peeling superficial.